quarta-feira, julho 26, 2006

Ainda bem que não precisa ter voz na internet...

Oi amigos!

Tem coluna nova no Papo de Bola: http://www.papodebola.com.br/rodrigoherrero/20060726.htm.

Estou completamente sem voz. É terrível! Sempre quis ficar assim, mas.... hehehe.. Hoje tô com um risco de voz, quase não estou falando aqui no trabalho. Ontem eu tava sem nada mesmo. Depois que minha amiga Daiane me ligou e ficamos um tempaço batendo papo, a voz foi piorando, piorando...

Até que fiquei sem nada e, pra ajudar, ainda tentei conversar commeu sobrinho Lucas que estava em casa - enquanto eu fechava um texto pro outro blog e via a Série B do Braisleirão no Sportv - e aí fui pro beleléu mesmo. Agora tô tomando remédio, porque a coisa ficou feia e preciso de voz hoje, pra berrar muito, afinal, hoje tem tricolor!!!!

Ontem não consegui colocar foto alguma, pois a internet da produtora estava ruim. Mas consegui, de casa, por fotos no orkut. Então, se quiserem conhecer minha guria Laiz, acessem lá. Mas, de brinde, posto uma foto dela pós-banho. Que graça essa menina! : )))))



Tô com saudade dela já, ai ai, só não tô mais besta que os pais dela... hehehe... Beijos! Fui!

segunda-feira, julho 24, 2006

Relatos de uma segunda-feira cansativa e de um sábado feliz

Apesar do cansaço, vou tentar escrever algumas linhas por aqui. Cansaço, pois fiquei 5 horas numa fila no estádio do Canindé, zona norte de São Paulo, para comprar o meu ingresso para a partida de volta das semifinais da Libertadores, quarta-feira da semana que vem, contra as Chivas.

Que descaso! um guichê para vender ingresso a preço normal e um para vender meia-entrada. O guichê da meia, para variar, lotado e lerdo. Idosos comprando ali, cambistas fazendo a festa: eles compravam,a travessavam a rua, dividiam entre si em frente a um boteco, tomavam uma cerveja e voltavam pra furar fila e comprar mais. Incrível!!! E os orientadores e o pessoal nada de fazer algo.

Só sei que cheguei perto das 10 (pois achava que a bilheteria abriria só as 11, mas já estava funcionando) e sai de lá perto das 15h. Morto de cansaço, com fome, sede, o bagaço. Tô trabalhando até agora e, mesmo assim, vou dever horas por causa da minha chegada aqui ter sido apenas as 15h30. Sorte que eu tinha 3 horas de sobra das semanas passadas e está tudo zerado agora. Pena. Tinha outros planos pra essas horinhas a mais.

Pelo menos o ingresso tá na mão (apesar de ter sido arquibancada vermelha e não azul, prefiro esta última) e consegui fazer o básico e mais importante aqui no trabalho. falta só uma coisa que deixei para depois deste post. Depois eu vou embora, lá pelas 20h30, ou quando resolverem fechar a produtora.

Fim de semana

Agora vamos falar do fim de semana né? bem, nem tanto do domingo, pois neste dia eu não fiz nada a não ser ver televisão, a vitória tricolor e acompanhar toda a rodada que fora favorável ao São Paulo.

No sábado sim, foi bacana. Passei parte da manhã acertando um artigo que publiquei no Blog Jornalismo e Política sobre neopopulismo e que entregarei em agosto para a disciplina de América Latina da pós-graduação e depois fiquei pesquisando um material para o pré-projeto que tenho que fazer e já está atrasado. Nesta terça devo passar na PUC e terminar a pesquisa, devendo ir par ao passo da leitura e, no fim de semana, matar o texto e entregar semana que vem. Será que dá? Eu acho que não, mas vou tentar. Minha cabeça anda muito tumultuada, atravancando as tarefas mais complicadas, como esta.

Depois da pesquisa, a Daiane me ligou para irmos na casa da Fabiana e do Christian. Depois de terminar de ver o filme "Assalto ao Trem Pagador", um clássico brasileiro (e muito bom!), pulei pra lá com minha câmera nova (para tirar muitas fotos da Laiz, claro!), minhas fotos de bebê e garotinho, que a Fabiana tinha pedido da outra vez e as fotos da minha viagem de 2005 à Recife, quando visitei minha amiga Aninha.

Foi um dia muito divertido: saí de lá umas 2 da manhã. Jogamos War (ganhei as duas rodadas), cuidamos (eu só vi) da Laiz), tiramos (isso sim!) muitas fotos da guria, batemos muito papo, enfim, foi maravilhoso! O Fernando e a Teresa deram uma passada por lá com a mãe e a avó do Fernando, que queriam conhecer a guria, mas foram embora logo.

Depois a festa foi completa, com muita risada, jogo, comida (pão com frios, óbvio!) e a Laiz ajudou muito, ficando quietinha quase todo o tempo. Dorme que é uma beleza! hehehe... Mama na dela, tranqüila. Só se irrita quando tem cólica, mas aí é normal, agora os pais babões controlam esse problema facilmente. E como eles lambem a cria, incrível! hehehe... Uma coisa maluca! Também, uma guria linda daquelas! Até eu, se tivesse uma.

As fotos ficaram em casa. Vou trazer meu notebook para a produtora nessa terça para cuidar duns lances do trabalho e também para instalar o Photoshop, para que eu possa editar as fotos e publicá-las aqui no blog e no orkut, sem problemas né? hehehe... Vocês vão ver como minha sobrinha é maravilhosa, linda! Já estou com saudades! hehehe... Como disse a mamãe dela: "como a gente pode amar tanto assim né?"... É, eu que queria saber como! Mas eu sei, na hora pensei que realmente dá pra amar bastantão, como diz um cara aqui que estou ouvindo e acabou de dizer o seguinte: "O amor é bom, não quer o mal, não sente inveja ou se envaidece".

A Fabiana também fez um videozinho com minha câmera muito legal, com a gente jognado War. Um sarro! Eu e a Daiane brigando enquanto ela me atacava e perdia exércitos, as baboseiras do Christian e a minha resmunguice e bagunça.... hahaha Hilário aquilo! A gente assistiu sábado e eu vi de novo ontem, em casa, e ri muito.

O que eu disse nos dois últimos parágrafos só denota uma coisa - uma constatação, na verdade -, que eu gostaria de colocar como fechamento: como não precisamos de muito para sermos felizes!!! Realmente, não é preciso. E posso dizer com todas as letras e com toda a intensidade possível: sábado eu fui feliz. E ter a consciência disso é bom demais. Sabem o que é isso? Amor! Amar, não precisa ser algo comum de homem e mulher, basta ser uma situação, pessoas, momentos, sentimentos. Isso para mim já é um bálsamo. Pois, como fecha a canção aqui do rapaz que cantou há pouco nosom do pc do trampo: "Sem amor eu nada seria". Sem amor, nada seríamos.

sexta-feira, julho 21, 2006

São Paulo!!!!!


Olá pessoal!

Não estou muito inspirado para escrever nada hoje, estou cansado e com várias coisas aqui no trabalho por fazer. Também não há muita novidade, apenas que esse fim de semana vou conseguir tirar fotos da minha sobrinha Laiz porque minha máquina fotográfica chegou dos EUA junto com meu chefe, que estava acompanhando o padre Marcleo num evento que teve por lá.

Meu bichinho (a máquina) é bonitinho pra caramba, pequenininho, muito bacana. Não via a hora de ter uma máquina decente! pena que agora vou ficar sem grana por um tempo, ainda mais com uns imprevistos financeiros que tive, mas é vida que segue.

No entanto, não dá pra deixar de falar da dramática e maravilhosa vitória nos pênaltis do São Paulo sobre o Estudiantes na última quarta-feira. Confesso que achava que não passaria, e até escrevi no blog do jornalista de esportes da CBN, Victor Birner, que se passasse seria nos pênaltis. E não é que foi? Pra deixar o coração tricolor ainda mais maluco!

Passei umas duas horas antes do jogo lá fora, tomando cerveja e batendo papo com o dono da Towner que vendia a birita e fazia uns dogs também. Mas rango eu não comi, porque tinha meus lanches com queijo, como disse quarta. Vi a chegada da torcida argentina, e os xinguei muito, junto com outros torcedores (porque isso acontece e é tão instintivo?).

Entrei no estádio pouco mais das 20h e fiquei lá, aquela espera angustiantes, ouvindo meu radinho de pilha, e o estádio enchendo. Que coisa linda 66 mil torcedores lotando um local e cantando o hino do clube. Só quem torce mesmo sabe o quanto isso emociona, leva você a gritar que nem louco, sem se importar se a cabeça vai doer, se você quase sobe no parapeito da arquibancada... é doido isso.

Todos viram irmãos nessa hora, pela mesma causa. na hora em que me ajoelhei para ver a batida de uma falta pelo Rogéiro um cara lá batia carinhosamente na minha cabeça e no meu ombro, como que torcendo que aquele desespero meu desse resultado. Na falta não deu, mas nos pênaltis...

Que sufoco aquilo! Fiquei esperando. Na hora que o Ricardo Oliveira rumou para a área para bater o pênalti, me dobrei novamente e fiquei ali por dez cobranças, segurando no ferro da proteção do parapeito, quase não conseguindo mais ficar naquela posição, minhas pernas tremiam pelo peso jogado nelas. E os pênaltis eram convertidos e a angústia aumentava. Até que o Danilo errou e eu achei que ia pro brejo.

Eu, que já ficava olhando pro símbolo do São Paulo que fica próximo do meio campo e beijava o símbolo da camisa, como que num mantra pra ajudar os jogadores, parei de ver as penalidades dali em diante. Me fixei no símbolo situado no campo e quase mordi o símbolo da camisa, pois segurava com as duas mãos no ferro, apra não cair para trás. Senti o mesmo cara colocando a mão no meu ombro, como que dizendo, "é isso aí meu, vamos lá", tentando incentivar.

Só sei que depois que parei de ver os pênaltis a sorte mudou: o Rogério pegou um pênalti (esse é o cara!!! do mesmo jeito quase que pegou o da foto acima, defendido contra o Corinthians), Junior converteu com categoria e a pressão virou para o adversário: se errasse, já era. Eu, que ainda via de relance a bola indo pro gol, no último pênalti do argentino eu não vi mesmo. Vi apenas o Rogério no chão. procurava a bola e não achava. Só percebi que o Carrusca (também, com um nome desse) tinha jogado pra fora quando ouvi o narrador José Silvério grtiando que a bola tinha saído e que o São Paulo tava classificado.

Alguém pode perguntar como eu poderia ter ficado na dúvida, se a galera do estádio gritou muito quando viu a bola sair. Obviamente, tudo isso ocorreu em fração de segundos. E, também, quando você está concentrado dessa forma, só com a mente numa coisa, tudo fica em silêncio, você realmente não ouve nada.

Só sei que eu levantei, gritei um pouco (passei do estágio de gritar, de tanta tensão que vivi ali) e vi o mesmo cara que tinha me apoiado nos pênaltis pedindo um abraço para festejar aquela vitória, no que eu retribui com muita alegria.

Eu disse que é uma irmandade só num estádio de futebol: você conversa, abraça, ri, chora, vira amigo de um monte de gente que nunca viu e talvez nunca mais vá ver. Parece insanidade, mas é cumplicidade focada num objetivo: o São Paulo. Que bom se isso acontecesse em outras coisas na nossa vida.

De qualquer forma, é muito bonita essa união, essa confraternização. E espero que possamos viver tudo isso mais vezes. Quarta-feira que vem tem mais: sofrimento, dor, choro, alegria, risadas, explosão. Pior que vai ser no México, então a agonia será em frente a TV. Que venham as Chivas!

Ps.: ia escrever pouco, escrevi muito. Normal! hehehe...

quarta-feira, julho 19, 2006

Muita neblina hoje cedo

A fria e "neblinada" manhã de hoje me fez lembrar o jogo Enduro, do Atari. Recordam-se? é que, enquanto eu ficava na calçada, do outro lado da rua em frente ao meu prédio, esperando a lotação passar, eu olhava para o final da rua e tudo o que via eram os faróis dos carros se aproximando. Mal dava para enxergar alguma coisa. Os prédios sumiram, a favela desapareceu, a bruma tomou conta de tudo.

Voltando, automaticamente liguei isto à parte do Enduro em que o carrinho corre de noite e de madrugada, em que não dá pra ver nada e você tem que ficar driblando dos carro, jogando o controle de um lado para o outro.

Engraçado lembrar isso, aprece que faz tanto tempo... e já faz algum tempo mesmo, né? Eu até tenho o Atari e o Enduro em casa (sem falar no Pac-Man!!!), mas nenhum deles funciona mais. Pena. Seria cômico jogar esses e outros jogos do Atari de novo.

É Hoje!

Hoje eu vim trabalhar com meu uniforme de ir ao Morumbi: a minha calça de moletom guerreira azul, uma camisa azul velha por baixo da camisa do São Paulo (daquele modelo que jogou no Japão), uma blusa de moletom preta por cima (que acabei de tirar porque a sala em que estou é quente pra caramba!), mais minha toca e bandeira do São Paulo, que estão guardadas na mala e aparecerão quando eu for para o estádio.

Trouxe também dois lanches com queijo, feitos especialmente por mamãe (hehe), para alimentar o torcedor aqui antes do jogo. Sabe como é, a partida começa quase 22h, e com pouca grana, já viu, o lance é levar pão de casa! hehehe... Vou sair daqui por votla das 17h para tentar não pegar muito trânsito, nem muita bagunça no caminho e poder ficar sossegado por lá.

Ia sair as 16h, mas ficar quatro horas parado lá, sozinho, sem anda pra fazer, é terrível. Até por conta da ansiedade que vai tomar conta quando eu estiver a caminho do Morumbi. Mas eu arrumei também um troco e as cervejas de porta de estádio me aguardam!!!

Chega. Vou trabalhar agora. Teria um assunto mais sério para falar aqui (e está até escrito na minha agenda, como tuo que coloquei acima, pois estava afim de desabafar e não de ler hoje), mas tenho que correr com as coisas do trabalho e hoje o dia é de pensar no São Paulo. Então, deixemos os problemas pra lá. Pelo menos por hoje... Abraços!

segunda-feira, julho 17, 2006

Vamos levando...

Olá amigos!

Primeiro, quero agradecer os recados, tanto aqui quanto no orkut, a respeito deste humilde blog. Obrigado a todos que acessam este espaço e que mandam sinais de fumaça. Forte abraço e meus agradecimentos sinceros.

Olha, mais uma coluna Papo de Bola no ar. Acesse: http://www.papodebola.com.br/rodrigoherrero/20060717.htm. Eu falo da liderança do Tricolor no Brasileirão (legal que com a Net que assinei faz pouco tempo, consigo ver mais jogos e tenho mais base apra falar da rodada, uhu!), alcançada nesta última rodada, que vai motivar bastante o time para o grande jogo do ano, na próxima quarta, contra o Estudiantes, pela Libertadores.

Estarei lá, eu e mais de 55 mil são-paulinos que já garantiram ingresso. Faltam pouco mais de 10 mil para esgotar. Que coisa não? Vai ser uma festa, mas também, uma tensão só. Os dois últimos jogos do São Paulo no Brasileiro já foram de matar, o último com gol no derradeiro minuto... Sei não, pra falar a verdade, tô achando que não vai dar, mas espero que passemos...

Semaninha começou com pepinos aqui na produtora, como sempre. Os problemas se repetem, é incrível isso. Pelo menos no fim de semana consegui fechar um artigo sobre Neopopulismo que fiz para a disciplina de América Latina lá do curso de pós-graduação, o que abre caminho para eu cuidar do pré-projeto, que também tenho que entregar na primeira semana de agosto.

Vamos assim, caminhando, superando cada barreira de cada vez e tentando ficar bem, apesar de tudo se colocando de forma oposta. Logo melhora. O desejo é esse, ao menos.

Abraços e até mais!

sexta-feira, julho 14, 2006

Um Dia Perfeito

“Quase morri
Há menos de trinta e duas horas atrás
Hoje a gente fica na varanda
Um dia perfeito com as crianças

São as pequenas coisas que valem mais
É tão bom estarmos juntos
E tão simples: um dia perfeito” – Um Dia Perfeito, Legião Urbana

Encontrei um novo significado para o início dessa canção. A música, segundo Renato Russo disse uma vez, trata sobre a quase morte do guitarrista da banda, Dado Villa Lobos, por causa de uma insulina, e o recomeço da vida para todos, ivendo coisas simples, como se nada tivesse acontecido.

Mas, prefiro imaginá-la de uma outra forma. Saindo do estádio do Morumbi na última quarta-feira, após a vitória do São Paulo sobre o Grêmio, por 2 x 1, percebi uma outra conotação: as duas primeiras estrofes da canção representam um passado em que as coisas não estavam muito bem, com brigas, ou memso distanciamento entre as pessoas e, nas duas estrofes a seguir, os problemas haviam sido superados e já podíamos viver em paz, com quem amamos, de forma tranqüila e sadia.

Pensei isso no meio da rua, entre vários torcedores, senti um bem-estar ao olhar em retrospectiva para poucos meses atrás e para hoje, que me sinto muito mais amado e feliz com meus amigos e as pessoas que, sem frescura de nada, demonstram o amor que possuem por mim. Confesso que isso é gratificante, saber que há pessoas que se importam e gostam de você, que és querido, etc. O ser humano sente falta disso e comigo não é diferente. Sinto que preciso disso como a água que bebo ou o ar que respiro.

Talvez por isso, também, sinto-me um pouco solitário nos últimos tempos. Mas aí é outro departamento, me refiro a relacionamentos mais “profundos”, se é que me entendem. Mas isso, por enquanto, permanece em zero. Quem sabe uma hora mude. Enquanto isso, aproveito e amo os amigos que tenho, que já me ajudam a estar bem comigo mesmo e a me dar força para superar a barra dessa vida.

Ainda desejo um dia como esse descrito na canção, perfeito. Na verdade, eu possuo muita sorte nessa vida por viver diversos dias perfeitos. Pois quando estou com meus amigos me sinto perfeito. Não por mim, mas porque estou com eles, que completam as minhas lacunas.

Caos

Hoje consegui vir trabalhar, pois a Polícia Militar fez um acordo com a SPTrans e as companhias de ônibus botaram os coletivos nas ruas. Parece piada né, mas não. Falei melhor sobre o tema ontem no outro blog: http://www.jornalismoepolitica.blogspot.com/. O jeito é tentar viver do jeito que dá e lutar com as próprias forças para mudar esse quadro.

Como? Não tenho respostas para todas as perguntas. Procure você sua resposta, sua pergunta, sua mudança. Eu estou procurando a minha. Precisamos fazer alguma coisa, não dá mais apra ceitar declarações imbecis de políticos, enquanto pessoas morrem em São Paulo, no Líbano, na Palestina, em Israel, na Índia, no Iraque.

Até quando o ser humano vai assistir incólume a tudo isso? Por que preferir se esconder na vida medíocre da rotina e do cotidiano, ao invés de lutar para transformar o mundo em que vivemos? Por que é mais fácil se trancar em casa com medo de tudo e não cobrar quem você votou na última eleição? O dia que as perguntas diminuírem, talvez estejamos no caminho certo.

quarta-feira, julho 12, 2006

Nova coluna no Papo de Bola

Oi galera!

Tem nova coluna do Papo de Bola no ar. Confira em: http://www.papodebola.com.br/rodrigoherrero/20060711.htm.

Eu estou bem, um pouco melhor em relação à segunda-feira. Vamos tocando aqui do jeito que dá. Tô atolado de coisas pra fazer e com uma pendência matando minha cabeça, mas tudo passa, tudo passará.

E hoje tem São Paulo, de volta, no Morumbi. Vou poder soltar toda a minha angústia num estádio de futebol, vibrando, gritando, empurrando, o Tricolor Tri-Mundial. Espero que possamos vencer para me dar um pouco de alegria.

Um abraço.

segunda-feira, julho 10, 2006

Mais uma semana

Mais uma semana que se inicia e de forma nada agradável. Acordei muito cedo, tomei chuva, dirigi na aula de volante numa chuva torrencial, não dava para ver patavinas. Ainda chego aqui e me deparo com um pepinão do site, que nem meu chefe tá nem aí. Eu fico puto, me desanimo, começo a não querer fazer mais nada no dia... Por isso que eu me pergunto: por que eu devo me preocupar? Porque eu sou idiota, é a minha resposta.

Não sei se é só o momento, mas acho que o ciclo já tá indo e seja a hora, como disse José Trahano ontem na ESPN Brasil, "de passar o boné para outra pessoa" ou já foi faz tempo e eu não me toquei. Mas tudo bem, há momento para tudo e acho que eu percebi isso. Tô torcendo pra entrar alguém entrar logo aqui apra eu passar tudo o que tem que ser passado, para ajudar a manter o site bem, quiçá recebendo o bi-campeonato consecutivo no iBest em 2007, mas sem eu no comando.

Tá na hora de buscar outras coisas e eu sinto que preciso evoluir, crescer. E por mais que eu esteja escrevendo pra 2 blogs e 3 sites, a quantidade não seja, talvez, suficiente, sem andar de mãos dadas com a qualidade. Pode ser uma insatisfação passageira. Mas sinto que minha cabeça voa para outras coisas. Contudo, não posso atropelar os acontecimentos. A paciência é uma virtude, definitivamente. E, realmente, é algo que, às vezes, eu não tenho. Quando ela se esgota, é difícil me segurar.

Enfim, saquei do que preciso, ao menos momentaneamente, para ficar mais calmo. Necessito sair mais cedo daqui, trabalhar um pouco menos, ficar com minhas coisas e estar absolutamente tranqüilo e consciente da situação atual e do que pode (e quero) vir pela frente. É que o trabalho é intenso, mas preciso e quero redirecioná-lo e organizá-lo. Vamos ver no que vai dar. Eu não faço a menor idéia.

FDS
De resto, o fim de semana foi calmo, como minha preguiça desejou. Na sexta de noite visitei academias com o Fernando e já me decidi onde vou fazer. Só não sei ainda o que estou esperando para começar, enfim. Depois fiquei na casa dele e da Teresa batendo papo com eles.

Sábado passei o dia todo em casa, a não ser por umas ligações do pessoal pedindo pra sair de casa para rever minha sobrinha. Apesar da mínima vontade de sair de casa (confessada ao Fernando num determinado momento) acabei indo só para não chatear ninguém. Mas foi bacana, divertido, legal como sempre.

Depois que entrei na casa da Fabiana e do Christian a minha preguiça foi embora e não fiquei impaciente para ir embora. Tanto que fui sair de lá depois das 2 da manhã. A Laiz (descobri que o pai registrou com Z, manél!) estava com cólica, o que preocupou todo mundo, mas, depois de umas massagens, remédio e muita paciência, deu tudo certo e a garotinha dormiu que só. Aí deu para ir embora, todos mais tranqüilos.

Domingo eu fiz nada, nem quis, porque estava repleto de obrigações a cumprir. mas tenho me desgastado um pouco. sei lá, deve ser o inverno, a preguiça. Vamos ver o que vai dar. Estou afimd e ficar um pouco na minha. Poide ser só hoje. Sei lá. Espero me livrar dessas aulas de volante logo e ficar em paz, com minhas coisas...

Um abraço apertado a quem lê este blog.

quinta-feira, julho 06, 2006

Poesia antiga

Estava eu organizando meus arquivos no notebook, puxando o material do HD do meu falecido computador para cá, daí achei uma poesia velha, carcumida, lá no canto de uma pasta. tadinha, estava até empoeirada, com teia de aranha... Daí eu a li, vi como ela é linda e resolvi compartilhar com quem (alguém?) lê este blog.

Eu não escrevi o texto, mas tive o mérito de juntar os versos. Explico. é que eu me apaixonei, há muito tempo atrás, por uma amiga, daí eu resolvi declarar o meu amor para ela através duma carta, desta poesia e de um CD que eu gravei pra ela duma banda que eu e ela adoramos (trocadilho sem querer). Daí, eu peguei todas as letras desse CD em português no site de um amigão meu do RJ, li tudo, e criei uma letra nova, a partir dos versos escritos pelo compositor daquele álbum.

Olha, é difícil fazer isso, viu? Complicado pra caramba você conseguir passar aquilo que você deseja para outra pessoa a partir de frases que outro escreveu. Mas ficou jóia, como vocês podem ver abaixo. Bem, alguém pode ter ficado curioso se a poesia montada como quebra-cabeças deu algum resultado. Não, infelizmente não, criança. Mas não há de ser nada. Isso já faz muito tempo. E outra: ficou a poesia, que é linda. Li hoje e me emocionei. Até montando o autor das palavras é bom. E eu consegui não estragar o que o poeta escreveu. Boa leitura!

PS: Se alguém quiser mais detalhes sobre a história, em pvt eu posso passar. para evitar constrangimentos bobos, sabe? Eu cito todos os nomes, caio no azar de quem não deve, ler esse post, e aí a coisa ir para o brejo. E eu odeio quando acontecem problemas a partir de situações que já estão sacramentadas. No caso, sepultadas. Mas é isso. Divirtam-se!!!

You make me real (Você me faz ser real)

É você que eu adoro
Mas o que isso significa, amor ou paz de espírito?
Quem sou eu pra te querer agora?
Pra merecer seu amor e entendimento.

E se o silêncio te permitir sonhar?
E se o ar te permitisse respirar?
E se as palavras te trouxessem aqui?
E se este som te trouxesse paz?
E se o que é não for real?
Que você vai fazer?

Agora vais caminhar pra casa
Vais caminhar sozinha
Vais caminhar pra tão longe
Irás querer saber quem você é
Por favor, não mude em nada.

A chuva cai
Você me faz ser real
Me beije e me mate carinhosamente
Eu sou somente seu.

Eu sei, nós somos como velhos amigos
Mas mesmo assim acredito, eu acredito em ti
Pois o amor é bom e o amor generoso
Não há nada que eu possa fazer?
Pra tocar a flor que não posso ter.

Nunca consigo, apenas aguardo
O passado me fez ser
Solícito como se num sonho
Destroçado como a fé.

E se o Sol se recusasse a brilhar?
E se as nuvens se recusassem a chover?
E se o mundo se recusasse a girar?
E se os relógios hesitassem?
Isso quer dizer que terás que escolher?

Eu superei as milhas de sua profundidade
Resisti ao cerco silencioso dos pretendentes
Aproximei o paraíso só pra te agradar, te satisfazer.
Se tiveres que ir, não diga adeus
Se tiveres que ir, não chores
Se tiveres que ir, eu aceitarei
Um dia te seguirei e te verei no outro lado
Não deixe te alcançarem.

Mas pelo benção do amor
Eu desejaria o sentido do paraíso lá de cima
Você não muda, ainda és a mesma
Você me faz lembrar...
Quem sou eu pra você?

26 de Agosto de 2002.

quarta-feira, julho 05, 2006

Nova Edição do Rabisco no Ar!

Hoje eu passo por aqui apenas para dizer que o Rabisco está com nova edição no ar. Está muito legal, com muitos textos bacanas, bem diversificados. Eu tive que revisar tudo porque a Ana tá sofrendo lá no Recife, coitada.

Porém, o Guillermo (dá-lhe Guija!), colaborador do site, deu uma mão e corrigiu quase todos os textos também. Foi pauleira, mas o resultado final compensa qualquer coisa. Tem matéria sobre teatro, entrevistas com duas bandas iniciantes, resenha fabulosa do Luiz Rebisnki sobre uma nova edição do livro Laranja Mecânica, artigo ótimo sobre o filme Soldado Anônimo feito pelo Luiz Andreghetto, além da narrativa da saída de João Saldanha do comando técnico da seleção de 70, pouco tempo antes da Copa.

Sem falar nas colunas, algumas analíticas e outras divertidas, caso este do texto do Marcelo Xavier, que fala sobre o que (a falta do) conhecimento de uma língua estrangeira pode fazer numa cobertura fora do país.

Confira os destaques em: http://www.rabisco.com.br.

terça-feira, julho 04, 2006

Notícias

Desculpem o sumiço pessoas, mas ainda vou ficar por hoje sem dar muitas notícias importantes... É porque nada está acontecendo mesmo. rsrsrs... Esotu com dor de cabeça, a aula de volante hoje foi um saco e a noite vou conhecer minha sobrinha postiça, a Laisinha. Ao menos isso, um raio de luz num dia obscuro... Já estão em casa, tudo bem com elas, ufa!

De resto, domingo foi legal o encontro com o pessoal do fã-clube da Legião Urbana (Filhos da Revolução), bati papo com a galera, foi divertido. Pena o frio, que impossibilitou de irmos ao Parque do Ibirapuera. Mas fomos ao Centro Cultural da Vergueiro e conversamos sobre muitas coisas. Bom é isso, não fica o papo sobre banda, falamos de política, religião, televisão, coisas bobas, coisas sérias, mas não é aquela coisa de fã.

Faz tempo que não sou fã de nada, eu gosto e quando é assim é por sinceridade e nada de fanatismo exacerbado. No máximo, se sinto isso, guardo pra mime não fico dando de adolescente histérica. Prefiro curitr o som na minha, conversar algumas coisas da banda com outras pessoas às vezes e só. Por isso que gosto daquele pessoal. Sidnei, Amanda, Ana Carolina, Rauzito, Michele, etc... galera dez!

Ainda cheguei em casa nquele dia, fechei uma coluna do Papo de Bola (que até tá no ar: http://www.papodebola.com.br/rodrigoherrero/20060704.htm), fiz o artigo do dia no outro blog e editei os textos do Rabisco para a Edição 80, pois a Aninha lá de Recife tá com problemas e ficou a "bucha" pra mim. Fui dormir mais de meia-noite, mas deu tudo certo.

Pena que agora estou na correria, sem tempo de quase nada. Em breve volto para cá com reflexões e pensamentos da vida. Contudo, não vou sumir, apenas minhas aparições serão mais relâmpagos por aqui, ou seja, vou escrever pouco, mas diariamente. Como diria um repórter esportivo de Santos, aposentado: "Até já, amigo!"

sábado, julho 01, 2006

Futebol

Olá pessoal!

Passo rapidamente para dizer que tem texto novo no Papo de Bola.

Basta acessar: http://www.papodebola.com.br/rodrigoherrero/20060630.htm.

Se der, ainda neste fim de semana trago novidades. Estou cheio de coisas pra fazer do outro blog, além da ansiedade para conhecer minha sobrinha postiça logo, e, também, um encontro neste domingo com uma galera fã de Legião Urbana. Mas deve dar um tempo pra eu surgir por aqui.

Até lá!