domingo, setembro 21, 2008

Uma verdadeira batalha

2008 está sendo uma verdadeira batalha. Eu dei essa sumida porque há dois meses tomei algumas decisões (engraçado que só agora me dei conta da importância do que defini) que deram uma girada na minha vida, pelo menos nesse curto prazo, não sei ainda se em longo prazo. Mas tenho feito coisas que tomam todo o meu tempo. Por enquanto não vou tornar público porque ainda preciso saber os resultados que podem influenciar meu futuro (num dos casos) e também porque é um componente estritamente pessoal (no outro), mas os amigos mais próximos podem ficar tranqüilos, pois não é nada além do que vocês já sabem.

No entanto, posso abrir que retomei o contato com um mundo que sentia falta: o dos estudos. Nas últimas semanas voltei a freqüentar a PUC, grande centro de minhas pesquisas, por seu vasto acervo em política e temas telativos. É gostoso estar ali, pesquisando os livros, lendo, sentindo (e com meu pc lá pra ajudar na digitação de textos e na escuta de músicas, fica completo) aquele clima de universidade com os jovens pra lá e pra cá, lembrando meus tempos de universitário, que, no final das contas, foram ótimos tempos.

É fato que nossa memória só recorda coisas boas. Mas, olhando em retrospectiva, eu percebo que tenho muitas coisas boas para guardar. Num raciocínio lógico, se tenho mais coisas legais do que ruins, é porque foi um período bom, profícuo, se eu quiser teorizar o texto.

Amizades, alegrias, sufocos, mas principalmente o cotidiano é o que me chama atenção de tudo aquilo. A maluquice que era, no terceiro e quarto ano, de atravessar a cidade para chegar na faculdade, o tempo da bolsa da prefeitura e a complicada conciliação disso com o trabalho, a faculdade, etc. O lanche natural com suco na mesa da praça de alimentação (parece um shopping mesmo) antes da aula que eu comia durante o tratamento ode estômago, que me privava de várias coisas e me obrigava a comer regularmente e de forma saudável.

As entrevistas com os alanos e professores, a cervejada no buteco ao lado durante o intervalo, chegando na classe, às vezes, meio alterado, pra depois, no fim da aula, voltar lá e relaxar a cabeça. Isso até o segundo ano, pois, a partir do terceiro, não dava tempo de mais nada, a não ser um pastel de queijo com calabresa depois da aula, enquanto debatíamos o andamento dos trabalhos ou da agência, fruto da bolsa da prefeitura (essa é pra você, Daniel). Pastel que poucas vezes eu comia, devido a minha paupérrima condição financeira, não que meus companheiros fossem tanto melhores, mas tudo naquela época era questão de opção. Pouca coisa mudou, claro, mas tempo de universidade a falta de dinheiro é a companheira mais certa.

Sem falar no trabalho exigido, que me fazia perguntar como que dávamoss conta, dormindo pouco, estudando e trabalhando muito, sendo sempre destaque no que fazíamos, enquanto alguns duvidavam de nossa capacidade, lá estávamos, a frente de tudo. Reportema, o site de um grupo da classe de jornalismo de 2003 virou até notícia na revista da universidade. Durou pouco mais de 5 meses, é verdade, mas foi uma experiência incrível.

O TCC, então, algo que nunca vou esquecer, as leituras no metrô, senão faltava tempo, eu já de emprego novo. A viagem para Brasília, a visita a Mogi das Cruzes para um debate que estaria José Genoíno, ícone do petismo, ainda mais àquela época, e a volta numa noite fria, chuvosa, por um trem vazio e que dava até medo pela hora tardia. Tudo novo, fresco e saboroso para mim.

O dia da apresentação, algo complicado para quem detesta falar em público, mas que, pelo domínio do assunto, detonou na explicação. A euforia de gritar pelas ruas e comemorar o dez e a aprovação, na última apresentação de jornalismo do curso regular daquele ano, acompanhado por curiosos e amigos, já que a apresentação foi em uma filial, distante da unidade central. Enfim, seria um relato infindável das peripécias herrerísticas pela universidade, que um dia poderá receber a atenção de um relato mais apurado. A ver, diriam os espanhóis.

Por tudo isso, a possibilidade de retornar a esse universo me faz pensar. Como minha irmã disse outro dia: "pena que não dá pra viver de ficar estudando". Não mesmo. Quer dizer, não satisfatoriamente como todo mundo imagina, mas quem sabe algo próximo a isso não aconteça mais pra frente? Não descarto isso, não. Pode ser algo que eu esteja plantando hoje e que eu colha amanhã. É assim que encaro.

E recentemente eu tive provas que esse pique para fazer tudo isso só estava adormecido. Peguei firme nas análises, estudos e pesquisas e vi que, quando é necessário, assumo o controle do touro e vou até o final, me matando, se for preciso. Não que eu não fizesse antes, mas não fazia direcionado a algo mais complexo, difícil e que eu realmente gosto. Isso traz uma motivação para que o futuro seja diferente. Forte, mas mais recompensador e edificante para meus propósitos.

Essa é a torcida.

sábado, setembro 06, 2008

Máquina em processamento

Fase 1 completa. Com dificuldades, mas com louvor.

Programar fase 2. Status: em andamento.

Deadline: 26 de setembro