quinta-feira, novembro 30, 2006

Meus mascotes queridos















A qualidade da foto não está um espetáculo, mas o que interessa aqui é a expressão do guri, que tava sorrindo pra mim, enquanto papeávamos. É, um barato. Esse é o meu sobrinho Luiz Fernando. Sábado passado estávamos todos na casa da Fabiana, com os dois rebentos, e eu fiquei um tempão conversando com o Luizão, eu falava com ele e ele respondia com guuuuuu, daaaaa, e sons esquisitos, mas todos direcionados a mim, com esse sorriso aí. Muito bacana, né?

Esse muleque é um barato, fazia tempo que não o via, agora ele tá mais esperto, tá grandão, olhos abertos, dá pra brincar bastante com ele. Esse guri é uma graça. Tenho várias fotos dele aqui, tomando banho, de calça jeans, de uniforme do São Paulo, cagado... hehehe... Coitado! Mas esse muleque é uma peça, lindo. Parabéns aos pais deles, que fizeram tudo certo. E eu vou estragar, vocês vão ver! Vai ser doido que nem eu, assim como já faço com o Lucas, outro fanático por estádio de futebol, como o tio! hehehe...

Mas claro, não podia faltar a guria Laiz, a meninona do tiozão aqui. Como tá enooooorme essa guria! E linda como sempre, sapeeeeca que só. O duro é erguê-la, como ela gosta, ri que só... mas os ombros podres do tio aqui não agüentam muito. Mas é um sarro, fico no colo com ela um tempão, brinco pacas. Os pais delas adoram e a Fabiana já disse duas vezes que vai me chamar pra ninar a menina de noite, quando a coisa aperta e ela chora. Hehehe Irei com prazer! É duro né, mas, sendo ela, eu vou.

Agora, filho pra mim? Tô fora! hehehe.. Haja paciência. hehehe Com o dos outros é bem mais fácil. Mas já é um progresso eu gostar de brincar com bebê, é uma graça né, vale a pena. A Tereza veio perguntando de eu me imaginar com o meu filho. Tá doida! Quem sabe um dia. Falta a mulher! hahaha... Um dia, se eu tiver essa dupla sorte, serei feliz. É o que espero, ao menos, ser feliz. : ) O grande lance agora é curtir esses dois mascotes que tá bão demais! Mal dou conta deles! hehehehe...

terça-feira, novembro 14, 2006

O prá sempre, sempre acaba

Uma vez eu comentei com um amigo que as coisas estavam acontecendo muito bem, mas que, em breve, tudo ia acabar. Ele perguntou pra mim porquê eu achava isto e eu simplesmente não sabia a resposta, mas sentia que, mais dia menos dia, as coisas poderiam deixar de existir. E eis que isso avança assustadoramente, assim como meu medo freqüente de vivenciar cada momento desse, só.

Eu me referia a nossa amizade, ao contato máximo que tínhamos entre si e outras pessoas, claro, um grupo bacana de amigos que se via comf reqüencia e nada parecia modificar isto. Mas é óbvio também tudo um dia termina e eu não sentia isso à toa. Um dia tudo se esvai pelas suas mãos. O que você espera acontecer, não acontece. Quando você acha que tudo é eterno, que as coisas vão ser sempre perfeitas, uma rasteira lheprega a peça fatal e você fica a ver navios, assim como a verdae. Perde o espaço, o chão, o rumo. É aquela coisa da letra da Legião Urbana "Por Enquanto": "Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar/Que tudo era pra sempre, sem saber que o pra sempre sempre acaba?".

O que sobra de tudo? Nada. Ou Quase nada. Trabalho, cansaço, família, tudo igual. Tá, estou sendo extremo com meus parentes, mas, por mais que sejam eles o que me sobram no final e eu, aliás, curto muito, você sempre busca outras coisas. Ou deveria. Porque, afinal, esse não é o pensamento de todos. Muitos se ligam de uma forma à família que esqueçam tudo. Talvez tudo isso aconteça porque eu não tenha meu espaço e acabe focando noutras coisas.

Mas enfim, assim é a vida. Uns a suportam, outros a carregam, alguns a saúdam, poucos a vivem, muitos a choram.

A única satisfação que tenho no momento é aquela, amarga, que diz que eu tinha razão de achar que aquilo estaria prestes a acabar. Nada é sempre, nunca é sempre. O que me prova que tudo seria diferente? Era o que eu "pressentia". Outros momentos foram até menos fugazes do que esse, e também se despediram impunemente de nós, deixando a saudade e um imenso vazio.

Resta apenas um coração partido, não por uma garota qualquer que poderia dizer que me ama um dia e, no outro, me larga. Não. Coração também parte quando só vê a saudade e a distância como amiga, porque os seus estão cada vez mais ausentes, perdidos em suas vidas. Enquanto eu procuro achar o meu caminho. Já que não o encontro, vivo sem direção. Quem sabe eles já estejam com a trilha certa. Não posso culpá-los por isso. Seria egoísmo demais.

O que dá pra fazer? É carregar a dor e a certeza de que "tudo se divide, todos se separam", como diz a canção "Alívio Imediato, dos Engenheiros do Hawaii. Falando neles, até para corroborar com o que disse acima, me sinto uma "Nau à Deriva", parafraseando a canção de mesmo nome desta banda. Preciso achar a rota oceânica correta. Ou, como diz o refrão da canção: "Meu coração é um porta-aviões/Perdido no mar, esperando alguém pousar/Meu coração é um porto sem endereço certo, é um deserto em pleno mar". Quem sabe. Enquanto isso, é procurar espaço para viver momentos menos dolorosos, mais alegres, menos cansativos, nesse tempo de vida que resta.