domingo, janeiro 13, 2008

Todo mundo é uma ilha...

Bem que eu gostaria de escrever mais aqui do que tenho escrito. Desde ontem abro o blogger.com, boto a página principal do blog num outro navegador, fuço os posts antigos, pra ver se consigo alguma inspiração, qualquer assunto que me faça ter vontade de escrever e falar das coisas, sei lá o quê. Mas falar...

Porém, não encontro nada. Me sinto vazio para escrever e expressar o que sinto. Não sei o que sentir. Ainda há resquícios de um passado próximo que insiste em bater à minha porta. Só preciso ficar atento para que esse pretérito não entre em meu coração novamente. Creio que não, mas às vezes fustiga. Sinto outras coisas percorrerem meu corpo, novos desejos, prazeres intensos, vontades difíceis de serem satisfeitas. Mas tudo bem, tenho bons amigos que me ajudam a passar o tempo.

Exemplo disso foi o reencontro, na última sexta, do quarteto ex-facul: eu, Daniel, Laine e Mari. Como essas gurias são divertidas e, quando a agente se junta, o dia fica mais alege, o papo rola solto e as preocupações vão longe, mesmo que falemos de algo sério. Sinto uma leveza sob meus pés, pois tudo o que precisamos vivenciar é prazer pela companhia (já que é complicado nos vermos sempre) e paz por não ter que fazer pose ou ter postura. Precisamos ser sosmente nós mesmos, pois nos conhecemos há tempos e a diversão fica como obrigação. Adorei bater papo num buteco comendo mandioca frita e tomando Original, e depois ouvir jazz no Sarajevo, mesmo com a cerveja a 6 paus e um sono gigantesco, pelas poucas noites dormidas na volta ao batente. Ninguém queria ir embora, mas uma prova da Laine no dia seguinte obrigou o retorno mais cedo. Uma pena. Mas foi trilegal, mesmo assim. Bem, ao menos este post serviu para lembrar e homenagear esses amigos queridos.

Passei um fim de semana sem nada pra fazer (um almoço familiar que teria sábado foi cancelado, infelizmente), somente arrumar algumas coisas aqui e coçar. Ah, e ver uma primeira prova dum documentário que estou fazendo uma ponta, ajudando em algumas coisas, não muitas, reconheço, mas estou lá, sei lá porquê também. Minha vida está meio bagunçada, indefinida, enquanto não dou o passo definitivo, que todos sabem, mas prefiro comentar mais depois que tudo der certo. Após a concretização do sonho, que, às vezes, dá vontade de desistir, de tão duro que é alcançá-lo, eu tenho outros pontos importantes pra ver, principalmente no que tangem meus estudos e meus objetivos de viagem para o ano que vem, que estão, ambos, entrelaçados.

Ao menos ganhei uma boa notícia: minha irmã vai tirar férias e março e chamou pra uns dias de descanso num fim de semana. Provavelmente em São Roque, a meu pedido, hehehe... Por conta da pousada do Sindicato dos Professores. Tem uma no Peruíbe, que já conheço, outra é em Praia Grande, que quero distância, e outra em São Roque, minha escolha. Propus no feriado da Páscoa, assim ganhou um dia e não gasto muito pra concretizar a segunda viagem do ano. Que pode ser a terceira, se algo no Carnaval der certo. Tenho que esperar ainda, tudo depende da Laine! hehehe... Tá na tua conta, hein! :P

Pra fechar (até que escrevi algo nesse post) coloco uma frase da música que toca agora no meu note: "A Ilha", do CD Futura, da Nação Zumbi. Sintetiza bem nossa eterna busca pela paz de espírito num outro espírito.

"A carne é fraca e o corpo é uma ilha à procura do sol. A noite vem vindo e amanhã tudo de novo"