domingo, novembro 04, 2007

Notícias

Já passa da meia-noite e eu me pergunto: o que faço acordado? Tenho coisas a fazer, lição do espanhol, a última fita de um docoumentário que estou a montar, uma pauta de um projeto de curso que estou fazendo. Mas, sinceramente? Não tenho a mínima vontade de fazer nada disso. Estou enrolando porque a preguiça é grande.

Trabalhei 18 horas na última sexta-feira, no famigerado evento "Saudade Sim, Tristeza Não", comandado pelo padre Marcelo lá no autódromo de Interlagos. Dormi no sofá da emrpesa de quinta pra sexta, somente 4 horas, acordei as 3h15, fomos (uma equipe de 12 pessoas) de van, chegamos ainda escuro. Desembarquei no "Bico de Pato", famosa curva que antecede a "Subida do Café". Quem curte Fórmula 1 sabe. Quem não curte, não tá anem aí pra onde eu desci.




Público no autódromo: 3 milhões?

Dei uma volta pra conhecer o palco (que ficava ao lado da "Reta Oposta") e onde seria o evento e comecei a trabalhar. Bem, difícil conseguir isso, sendo que coonexão de internet só rolou as 10h. Foi cansativo, um calor desgraçado levou mais de 300 pessoas ao posto médico e até o padre passou mal ao fim da maratona. Artista pra caramba, papagaio de otário pra caramba, curioso pra caramba, povão (números brigam entre si, mas, na estimativa da SPTurismo, que diz que a PM informou, 3 mi. A PM não confirma e não divulga número algum), e muito trabalho.

Eu estava só na reportagem, pois a estagiária que estava comigo no site eu tive de demitir (é incrível como os formandos de hoje não aproveitam a chance e estão mais preocupados na baladinha ou na tranquilidade de suas vidas - é uma pena, na verdade) e o fotógrafo oficial ia fazer outra função no evento. Me deram outra pessoa que ajuda a gente lá, tira fotos, ao menos ele já sabia o que tava fazendo e me ajudou pra caramba lá. Não fosse ele, eu tava literalmente fodido pra acompanhar o evento. Mais tarde uma menina que gosta de tirar foto (valeu Lu) e trabalha lá foi pra brincar e eu já pedi colaboração dela. A menina leva jeito, foi bem também.

Teve gente que foi montar guarda no posto de imprensa, porque levamos dois notebooks pra trabalhar e aí eu queria ir pro palco e arredores e tinhaa que ficar alguém lá. Bom dessa tenda de imprensa é que tinha salgadinho e refrigerante a rodo, devo ter engordado bem só nessa história. Tomei refri que não tomava em um ano, acho.

Pra quem gosta, os shows foram bacanas, muito artista, agitação, bagunça, alegria, etc. Pra quem trabalhou esse tempo todo, saco cheio, estresse, cansaço, energético, banheiro químico, briga com segurança, e o sentimento de ter feito o melhor possível, dentro das possibilidades e de um evento longo e desgastante como esse. Ao menos os acessos do site se mantiveram quase que na média semanal, o que para um feriado é quase um milagre, isso paara toda a internet, que cai as visitas quando nessas datas, sábados e domingos.

De resto, estou me recompondo ainda do evento. Nesse sábado acordei tarde, tomei umas cervejas com meu parceiro Black e voltei pra casa pra fazer anda mais um pouco, mas com a mente ligada nas tarefas que tenho e, mais, nos problemas que tenho para resolver na semana. Encontrar um novo estagiário para o site, fechar um projeto, dar andamento em outro, tocar as pautas do site, retomar firme o espanhol e, o que todo mundo já sabe: encontrar um apartamento para eu morar, já que desejo morar sozinho, de preferência no centro de São Paulo.

Tá difícil encontrar um que se encaixe em tudo que pretendo e, quando encontro, outros obstáculos entravam o fechamento do negócio. O jeito é continuar tentando, como em tudo na vida. O coração está mais consciente daquilo que não poderá ter, apesar de alguns surtos momentâneos, que, espero, não evoluam para nada, pois a coisa anda tão embolada nesse fim de ano, que não desejo mais nada empatando a minha vida. Se não é pra ser do jeito que quero, melhor que não seja nada, ao menos por enquanto.

Espero que, aos poucos, eu retome este espaço. Desejo recuperar tantas coisas, amigos e amigas que não vejo, pessoas que se afastaram, projetos perdidos, coisas por fazer. Enfim, vamos ver para onde a loucura da minha vida vai levar. Espero que para um bom lugar. Boa noite.