terça-feira, janeiro 09, 2007

Estou de volta!

Pessoal, eu voltei. Sim, é verdade, diria Thunderbird. Depois de duas semanas viajando por algumas cidades, aproveitando o tempo para descansar, pensar na vida, desligar do trabalho e do mundo, enfim, recarregar as baterias e voltar em alto astral total para enfrentar os desafios de 2007 que não são poucos.

Foram dias agradabilíssimos de descanso total que eu não tinha desde 2005, quando fui pra Recife visitar minha amiga jornalista Ana Lira. Passei cinco dias em Peruíbe, cidade situada no litoral sul de São Paulo, para quem não conhece. Lugar meio deserto, pelo menos no tempo que eu, meu sobrinho Lucas, minha irmã Viviane e seu namorado, Juarez, estivemos. Curti bastante a praia, o mar, a paisagem bonita do local (duplo sentido essa, hein? Hahaha), a piscina da colônia de férias, a cerveja...

Lá eu relaxei pra caramba, esqueci de tudo e pude colocar algumas coisas nos eixos na minha vida, principalmente profissional, quanto ao que eu devo fazer daqui pra frente. Um dia eu fiquei uma hora no mar sem ondas, água gelada pra danar, conversando comigo mesmo, refletindo pontos que eu achava importantes para seguir meu caminho. O mar sempre é uma terapia para mim. Por isso mesmo eu adoro estar com ele e necessito, de verdade, ao menos uma vez ao ano curtir um pouco aquilo tudo. Acho que todos precisam. Mas alguns não gostam, né, então.

Depois, no dia 27, peguei o ônibus rumo ao desconhecido: Umuarama, cidade situada a noroeste do Paraná, perto de Maringá. Lá que mora uma outra grande amiga minha, na verdade, uma irmãzinha minha, a Adriana. Eu falo pra mim mesmo que eu fui porque em outras oportunidades eu ia, mas acabava dando errado. Mas, sinceramente, eu tava com saudade da guria, que há muito não via direito, só ano passado que ela esteve onde o noivo morou em Sampa (e agora ta na Europa, grande Jean!), e aí um dia a gente se viu e foi no Museu do Ipiranga. Mas nem deu pra conversar muito. Então, essa visita à casa dela, foi superlegal e importante pro projeto, como Renato Russo gostava de dizer.

E a família dela foi muito legal, o pai dela, seu Pedro, a mãe dona Francisca, me acolheram na residência deles, nem deixaram eu ir para hotel, me trataram muito bem, tanto que me engordaram dois quilos de tanto que me empurraram comida! Hehehe... Mas eu não tenho do que reclamar, apenas agradecer por tudo. Além do Miloco e do Frank, amigos da Dri e gente bacana pra caramba. Quanto à cidade, realmente, não tem muito o que se fazer, mas foram mais momentos de tranqüilidade, calmaria, que eu precisava. Nada de agitação. Mas lá não pensei muito na minha vida, deixei rolar, fiquei mais quieto, percebendo o barulho dos pássaros, o canto da cigarra, brincando com os cachorros do irmão da Dri. Foi mais para rever uma amiga e curtir alguns dias de afastamento total de tudo, de todos, do mundo. E, olha, foi demais.

Depois do ano novo que lá passei (e eu gostei de Umu, como diz a Dri, porque lá o povo só toma Bohemia, ou seja, eu estava no paraíso) fui, no dia 2, para Curitiba, com o intuito de conhecer a cidade que eu tanto tinha curiosidade e admiração pelas histórias que ouvia e pelas duas vezes que fui de bate-volta, em reuniões que precisei aportar por aquelas bandas. Mas, confesso, quando desci do ônibus na rodoviária da capital paranaense bateu uma tristeza danada.

Claro né: passei 5 dias paparicado por um monte de gente, ao lado de uma amiga que gosto muito. Chego em Curitiba, sem nenhuma recepção, distante da família, amigos, casa, já há um bom tempo, ali foi um momento doído para mim. Juntou a saudade de casa com a tristeza de ter partido de onde estava (é horrível a sensação de não saber se verá novamente uma pessoa querida – isso, pois, a Dri deve ir para a Europa, já que o Jean está lá) e aí eu me afundei. Sem falar que rodoviária é uma das coisas mais depressivas e melancólicas que eu já vi na vida. Principalmente a de Curitiba, que tem um cenário um tanto quanto carrancudo.

Mas eu superei tudo isso e aproveitei alguns dias dos mais maravilhoso. Conheci o Jardim Botânico, vários parques, o Museu Oscar Niemeyer, a Arena da Baixada, estádio do Atlético Paranaense, enfim, passeei pra danar lá. E, também, tive a oportunidade de conhecer um cara muito bacana que é o Luiz Rebinski Junior, jornalista e colaborador do Rabisco. O guri é muito gente fina. Saímos pra tomar cerveja um dia e batemos muito papo. Parecíamos amigos de longa data, falando até de assuntos pessoais, de futebol, de música, do site...

Numa outra noite fui na casa dele tomar umas e conhecer um amigo dele e a sua noiva, já que eles vão se casar em março. Pessoal muito dez também, curtimos até tarde com petiscos, cerveja e whisky, quando a cerveja acabou. Cheguei no hotel as três da manhã. Estourado. E ainda tinha que acordar as 7 pra pegar um trem para uma cidadezinha que eu ia conhecer, descendo a serra do Paraná. E o fiz. Mas quase morri de cansaço na viagem. Hehehe...

No entanto, foi muito bom, curti demais. Pena que tudo acaba. Mas até que é bom, porque tudo recomeça e a vida é feita de expectativas, do que está por vir. Quando vêm, a gente aproveita, mas logo percebe que será efêmero e os momentos correm por entre os dedos. Aí é hora de novos planos, metas, objetivos, planejamentos, viagens, tudo para satisfazer nossa busca incessante pelo nosso bem-estar. E já estou preparando o próximo roteiro de viagem. Aguardem! Hehehe...

Bem, vou seguindo o bonde porque amanhã é um novo dia e as coisas estão ainda em marcha lenta no meu emprego.

Feliz 2007 para todos.

Um beijo.

Rodrigo.

2 Comments:

Blogger Paula Barbosa said...

Olá,querido!Que saudade de ler o que tu escreves, hein... hehehe
Mas q bom que tenha se divertido.Um amigo meu aqui do Rio tb foi pra "Umu" hehehehhe
Bom, espero que essa próxima viagem que vc disse aí seja o Rio né... pq olha, Moa e eu esperamos vc sim senhor. Nossa casa vai estar aberta pra vc ficar o tempo que quiser!! Aguardamos ansiosos!
Beijo!!

10:10 AM  
Blogger Unknown said...

Oi moça. Obrigado pelo recado e pelo carinho. Ele foi também é? na mesma época??? Ah, está entre elas! hehehe... Esquenta não moça, que esatrei aí no casamento de vocês, com prazer! Vamos fazer uma bagunça aí, ainda mais se a Sil e o Leitão também forem! Agora, só falta definir data direitinho que aí eu vou saber quanto tempo poderei ficar aí. Se eu tiver de férias, fico até uma semana. Senão, terei de ficar menos, infelizmente. Mas até lá tudo se acerta. Beijão! : )

3:53 PM  

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