terça-feira, janeiro 20, 2009

All too much

O sumiço dos últimos dias se deveu ao fato de que, às 16h30 da última sexta-feira eu pegava um ônibus em direção ao Litoral Sul Paulista, mais precisamente, Praia Grande. Meus pais foram passar, tradicionalmente há alguns anos, uns 10 dias na praia de Ocian e eu peguei carona, a pepdido deles, para passar um fim de semana. Pena minha irmã e meu sobrinho não poderem ter ido.

Mesmo assim, foi bastante divertido: nadei, tomei minha cerveja, comemos uns petiscos bacanas embaixo de uns coqueiros maravilhosos que nos davam sombra e frescor. Passeei de ônibus, andamos de noite pela orla da praia, tirei minhas fotos (orkut), enfim, momentos divertidos que passei com os velhos, que ficaram muito contentes e deu pra perceber isso, o que me deixou muito satisfeito: além de poder curtir, eles também gostaram e foi importante pro processo.

Engraçado que, apesar dos constantes protestos silenciosos da minha mãe, a relação com eles melhorou muito depois que saí de casa. Não, eu não saí porque brigava, porque não brigava, apenas estava cansado de algumas coisas e decidi buscar meu sonho de morar sozinho. Era o tempo. Antes eu ficava lá, trancado no quarto, apartado do mundo deles, no máximo interagindo num almoço de domingo ou em frente à TV vendo o jogo do São Paulo.

Agora não: bem ou mal eles vêm aqui, eu vou lá, fazemos uma coisinha ou outra, o trato é um pouco diferente (por mais que eu gostasse que fosse ainda mais, mas eles são e serão sempre meus pais) e as formas de divertimento e interação tem sido evolutivas e acrescentam positivamente na memória. O jeito é aproveitar.

Falando nisso, aproveito pra ir embora, porque tenho um problema para resolver hoje. É, a vida de adulto, de free-lancer, de demissionário, de indefinições, não é fácil. Até mais.

Trilha sonora do post: How we operate - Gomez